Madruga Insône

Se você já ouviu um belemense/paraense falando, sabe que o jeito deles pronunciarem o NH é o jeito mais legal de se pronunciar um NH. E se você tem um mínimo de cultura geral, sabe que Belém é sede do maior evento religioso do Brasil, o Círio de Nazaré - leia-se Nossa Senhora de Nazaré. Chamada carinhosamente por eles de SantiNHa, ou de NaziNHa. É impossível passar um Círio por lá em branco. Tipo impossível mesmo. Qualquer que seja o seu credo. Eu, como católico, te digo que trabalhar numa cobertura como essa foi revigorante para minha espiritualidade, BEM maltratada ultimamente. Sabe quando você se esquece que odeia sua profissão (esporadicamente, rs!) e acha MASSA fazer o que faz? Pois é... Então junta-se o útil ao agradável e você fica feliz e sorridente: fez bem pra fé, bem pro profissional, bem pro pessoal - já que fiz um novo amigo - e bem pro coração, pois reencontrei minha irmã que mora por lá e que não via há 9 anos. Mas ela merece um post só pra ela. E como hoje eu tô cansada

Não tem nada melhor nessa vida do que ser um autêntico ordinário. Não tem nada melhor na vida do que ter cinco amigos tão ordinários quanto você. E não tem nada melhor do que não fazer nada pegar uma piscina em Beverly Hills, em pleno domingo, na companhia do pagode deles.

Como tudo na minha vida se resolve em menos de 20 minutos (aê BandNews), ontem fui dormir empregado em um lugar, hoje acordei pra trabalhar em dois. Tenho que garantir o whiskynho das crianças. E, todos sabem, Jack Daniels é um absurdo...

Mais uma pra minha lista de coberturas interessantes: a do Círio 2009. Em Belém. Hoje, como de costume, fiz a previsão do tempo para toda a Amazônia Legal. Adivinha? Pará: mínima de 21, máxima de 39 graus. Açaí que me aguente... O legal dessa cobertura é que vou reencontrar com uma irmã que não vejo, nem tenho o menor contato, há OITO anos. E não, não é uma irmã tipo amiga-que-eu-gosto-muito. É irmã, de sangue mesmo, filha do mesmo pai que eu. Detalhe: vou dia 07. Dia 08, é meu aniversário. E dia 31, dia de comemorar meu aniversário com a Scary Palooza, ou Festa Estranha: dedada aqui para todos os detalhes. Além de convidado pro almoço/jantar, tá convidado(a) pra festa também, ok?

Pois o Gilmar Mendes acabou de dando uma idéia genial de procurar um daqueles cursos da Kaza Chique. Bam. Fiz o "culinária para iniciantes". Pra quem é babaca anacrônico machista, um aviso: das 12 vagas, cinco estavam ocupadas por homens. Enfim. Aprendi a fazer arroz, feijão, bife acebolado, strogonoff de frango, etc. Não é que tô mandando bem? Agora, só quero saber de eu próprio fazer a comida lá de casa. Sabe qual foi a sobremesa de hoje? Sorvete de creme com morangos flambados. Estão todos convidados pra almoçar/jantar qualquer dia lá em casa.

Tava na minha lista número 1: vir pro trabalho de busão. Novamente, não consegui. Mas não foi simplesmente porque me rendi à preguiça. Foi por motivo de força maior...

Até BEM pouco tempo, eu fazia parte da Comissão de Empregados da EBC. E com um orgulho que não tem tamanho, digo que lutei o quanto pûde para fazer o melhor (quem se envolve nessas coisas sabe que o desânimo, por horas, é natural, mas jamais abandonei a luta). Éramos um coletivo de 19 pessoas, sendo que apenas três trabalhavam de fato em Brasília, mais 2 em Sampa e um no Rio. Um dos componentes-fantasmas só trabalhava contra a própria comissão - a não ser que fosse ocorrer uma greve e as câmeras da Globo e SBT viessem pra porta da sede da empresa, em Brasília. O próprio resolveu publicar em seu blog uma versão editada de nossa última conversa na lista desta Comissão, no qual eu, conhecido e reconhecido por meu curtíssimo pavio, o mandava tomar no meio do olho do cu - já o tinha feito a outro colega de Comissão, que entendeu como brincadeira e ficou tudo certo. O outro... Deus me livre. Divirtam-se com o diálogo real, e, ao fim do post, vejam o exemplo de PÉSSIMO comunicador que é nosso

O que é o seu poço? Nos poços Primeiro você cai num poço. Mas não é ruim cair assim num poço de repente? No começo é. Mas você logo começa a curtir as pedras do poço. O limo do poço. A umidade do poço. A água do poço. A terra do poço. O cheiro do poço. O poço do poço. Mas não é ruim a gente ir entrando nos poços dos poços sem fim? A gente não sente medo? A gente sente um pouco de medo mas não dói. A gente não morre? A gente morre um pouco em cada poço. E não dói? Morrer não dói. Morrer é entrar noutra. E depois: no fundo do poço do poço do poço do poço você vai descobrir quê. Caio Fernando Abreu ps: No Facebook, fiz o teste: "Que escritor brasileiro você seria?", e deu Caio Fernando Abreu. Preciso começar a escrever, viu?

Nada do que eu tenha feito na vida me dá mais orgulho do que a pequena pessoa que é meu filho. Claro, 24 anos é um bocado cedo pra tal, e é óbvio que ele veio só porque Deus falou que era a hora e pronto. Mas é a coisa mais gratificante da vida. É o meu amor pequeno, meus olhos negros. Que ainda nem fez cinco meses mas que já canta quando entra no carro do papai, enquanto ele não põe música. Que já sabe se virar sozinho - no sentido mais literal do mundo. Que é só dar uma risadinha, que me deixa todo bobão e babão. Pedro, onde cê vai eu tb vou. Salve Raul.

Sou preguiçoso convicto e sedentário convicto também. E fumante. E disse, na insônia de ontem, que tava meio que disposto a mudar de hábito e começar a deixar mais o carro no estacionamento e ir pro trampo de busão. Como preguiçoso convicto, sedentário convicto e fumante também, óbvio que fui de carro pro trabalho. É que, no carro, eu posso fumar e no ônibus não. Mentira. Hoje, mais uma vez enfrentei a maratona de dois ônibus pra chegar ao SIA e buscar meu carro da revisão. Como eu tinha (do verbo "não tem mais", ou "me fodi e fiquei em casa sexta à noite") uma festinha pós-expediente, fui de carro trabalhar. E amanhã, plantão. Ah, meu, o plantão começa às seis da madruga. Então: este é mais um projeto pra segunda.

É um cu deveras desagradável. Ainda mais começando às seis da manhã. Este é SÓ o terceiro fim de semana que eu trabalho sábado. Depois me perguntam porque é que eu me odeio tanto (rs). O fato é que esta é mais uma madruga insône, em que tenho uma caralhada de coisas a terminar para o próprio plantão, e estou aqui escrevendo amenidades e frivolidades...

Tem uma adega aqui perto de casa. Eu e minha mulher combinamos de ir lá hoje à noite. Como disse, tô sem carro, então fomos os três a pé - temos um nenê. Foi a primeira vez dele num barzinho. Fiquei no mó orgulho...

A primeira vez que vou dar uma festa em minha vida será neste mês, dia 31. SÓ tem milhões de coisas pra fazer. E como organização é o meu nome (cof), creio que vai dar tudo uma merda certo pra caralho. Enquanto isso, já até criei blog pra festa, dá uma dedada aqui: http://festaestranha.wordpress.com/ A propósito: dia 08 é o meu aniversário. Se quiser me dar um presente, fique à vontade porque gosto mesmo. Se quiser dar um vale-livro ou vale-CD, não vou ficar magoadinho pensando que você não gastou tempo pra me escolher algo. Pelo contrário, ok? Beijo me tuita.

Confesso que nem curto ficar vendo Deus fazer a obra na tevê, de madrugada. Tenho Net em casa e, acredite, não ajuda em nada aos insônes como eu: ou você assiste filme velho da tv aberta brasileira, ou começa a entender tudo sobre e até querer comprar produtos da Polishop, ou vê a obra de Deus e toda aquela gritaria evangélica. Podiam veicular aquele canal americano que fica rodando imagens de uma viagem de trem pra ajudar a galera a dormir, hã? Na madrugada, resta assistir putaria na internet frivolidades no Youtube. E nesta madrugada em que crio este blog, terminou a reprise do VMB na MTV, e eu descobri a melhor coisa pra se fazer neste horário compreendido entre meia-noite e seis da manhã: dando sequência ao VMB, começou o LAB Clássicos. E olha no que deu: assisti aos clipes de ninguém menos que Foo Fighters (minha banda favorita), Nirvana, Beatles, Rolling Stones, Aerosmith, Alice in Chains, Green Day (na era pré- viadagem emo) e AC/DC. Desse jeito, dormir vai ficar mais impos

Passei incólume ao dia mundial sem carro, colaborando pra tudo continuar uma merda tanto no trânsito quanto nos estacionamentos. Mas agora fiquei sem carro por dois dias, já que o levei pra revisão, e não pude escapar do ônibus para buscar o carro (jamais pagaria tipo 50 lascas só pra ir da Asa Norte ao SIA de táxi). Então levantei cedo e fui. No bolso, documentos, cigarros, chave. Comigo, apenas o livro "Clube do Filme", do David Gilmour (tô perto da metade e recomendo com força). Quem depende de transporte público em Brasília sabe o quanto é um cu desagradável. Então levar um livro foi meio que um mecanismo de defesa pra tentar dar um pouco de sentido poético a uma situação mala. Há um ano e meio eu não entrava num coletivo. E foi tipo ok. L2 Norte, Rodoviária (#fail), outro busão, SIA. Nada de carro pronto, transporte de clientes com George Michael na tevêzinha da van da Bali. Frustração. Na ida ao trabalho, à tarde, pegar mais um busão. E não é que foi massa? Passar pelo