Há exatamente um ano e
10 dias foi a última vez em que apareci por aqui. Até passei
algumas vezes, ao longo de 2011, para dar uma lida em alguma coisa,
mas o ano foi tão complexo e intenso, em termos virtuais, que faltou
espaço para escrever por aqui. Pois bem. Resolvi retomar hoje a
minha lista de metas para o ano, em busca de saber a quantas andaram
e o quão bem ou mal sucedido fui. Look it:
- Comprar uma
tesourinha pequena pra aparar os pêlos do nariz.
SUCESSO. Foi a mais bem
sucedida de todas as metas. Comprei a tesourinha logo no início de
2011, e ela segue em 2012 firme e forte, ao meu lado.
- Apodrecer de tanto ganhar dinheiro.
HA HA HA HA. Até
parece... Mas não tô podendo reclamar também. Não foi um ano de
apertos ou dificuldades financeiras, graças a Deus.
- Assistir aos filmes que comprei com afinco, nos últimos dois anos, e que não assisti porque meu DVD esteve quebrado em 2010 - tipo... burro, né? - e já que agora eu comprei outro aparelho.
FRACASSO. Todos
continuam lá, abarrotando a gaveta do meu rack. E o DVD continua lá,
firme e forte, servindo aos filmes infantis do meu filho.
- Não comprar nenhum livro, à exceção do do Cuenca, que é o último da coleção Amores Expressos. É que eu tenho um monte que eu nem senti o cheiro ainda, mas comprei por pura impulsividade.
FRACASSO. Comprei
alguns. Poucos, mas comprei. Não li o do Cuenca. E, deliberadamente,
não li como de costume, esse ano. Minha média de leitura é de mais
de 20 livros por ano. Como estava fazendo a pós-graduação e tinha
de ler os conteúdos da pós, resolvi me dedicar àquelas leituras.
- Fazer mais uma tatuagem.
NÃO FIZ. Nem me
lembrei disso. Aliás, lembrei, quando estive em Londres em setembro.
Vi um estúdio, quis fazer para marcar aquele episódio na minha
pele. Não deu.
- Ir ao Rio de Janeiro. Porque né, 12 anos sem ir lá é quase falta de vergonha na cara.
SUCESSO. E foi uma
grande besteira: minha mulher está apaixonada pelo Rio, só quer
saber de lá. Se eu tenho um problema com ideias fixas, ela é pior
ainda.
- E a resolução ambiciosa é: tirar férias em uma viagem pra Londres.
SUCESSO. E foi a melhor coisa que eu fiz na minha vida, depois do meu filho. Foram as melhores férias da minha vida, com certeza.
- Ah, pra isso preciso
aprimorar o inglês, né? É um lixo.
SUCESSO. Além de ter
feito curso de inglês entre fevereiro e julho, o que já ajudou
bastante, na viagem para Londres fiz um intercâmbio de inglês que
foi very good pra mim.
O meu ano foi incrível,
de verdade. Dos melhores da minha vida. Pra não dizer que tudo é
festa, o Domingos Melo, colega aqui da Rádio Nacional, nos deixou.
As coisas que não estavam nas minhas metas e que fiz: virei o
apresentador substituto da A Voz do Brasil, concluí a minha
pós-graduação em Gestão Cultural, e participei de um filme - “Na
Esquina de sua Mente”, de Marli Arboléia.
Fiz a Festa Estranha,
pra celebrar esse ano especial. Viajei com amigos para Pirenópolis,
aonde estive também em janeiro só com a família. Reativei o Drops
Culturais, que agora é parte dos conteúdos digitais da Revista
meiaum, para a qual passei a colaborar também.
Criei, eu e o Paulinho,
o blog Vim, Vi e Comi, o que me deu bagagem para concretizar o plano
de estudar gastronomia – estou matriculado, agora é só aguardar
2012 começar para dar início aos estudos. Voltei a trabalhar em
televisão, como eu queria há tempos, e agora sou repórter da TV
Justiça. E parei de fumar, já faz um mês, e me sinto muito bem.
Tive lá minhas recaídas, mas não fumo mais e é isso o que
importa.
Para 2012, alguns
sonhos materiais ambiciosos. Outros planos grandiosos, mas que estão
totalmente dentro das perspectivas. Só posso desejar superá-las:
- Reformar a minha cozinha
- Trocar de carro
- Comprar um terreno em Pirenópolis
- Escrever, ou começar a escrever, um livro
- Levar a sério essa história de falar inglês
- Ir ao show do Foo Fighters no Lolapalooza
- Ir ao Festival de Teatro de Curitiba
- Ir ao Festival de Cinema de Gramado
- Ir ao São João de Campina Grande, ou de Caruaru
- Me dedicar ao curso de Gastronomia
- Ir à bienal de São Paulo e à exposição do Elvis
- Ir ao Rio de Janeiro de novo
- Viajar para um lugar desconhecido e bacana
- Abraçar alguma boa novidade profissional.
E é isso. Parte desses
aí, já estão engatilhados. O que vier é lucro. Não vou
complementar com aquele clichê todo dizendo que quero estar com
amigos e família e blablablá porque isso eu quero o tempo todo,
independentemente de ser momento de virada de ano ou não. E sobre a hipótese de ser em 2012 o fim do mundo, todo o meu ceticismo.
Feliz 2012!
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