Uma das minhas críticas a esse 'jeito brasiliense de ser' é quanto aos recalques nossos de cada dia. Dentre eles, destaco a dificuldade de se dar um 'bom dia'. Isso não te impressiona?
Quando falo de jeito brasiliense de ser, falo sobre coisas daqui que são impressionantes, mas muito bem toleradas. Exemplo: atendimento. Não é péssimo, em todos os lugares? Restaurantes, bares, hospitais?
Pois o que mais me incomoda é essa dificuldade ao se responder 'bom dia'. Para chegar ao trabalho hoje, cumprimentei o motorista do ônibus, os porteiros, duas seguranças. Apenas uma faxineira que limpava a redação me respondeu. Não é intrigante?
Essa falta de costume de se dar bom dia é tão latente que, três meses após me mudar para Brasília, em 2001, voltei a Alfenas (MG), onde morava. Ganhei um bom dia de uma senhora que voltava da feira. Ao responder, parei no meio da rua e constatei: há três meses não escuto um bom dia. Que saco!
Então, vamos lá: bom dia, gente?
Quando falo de jeito brasiliense de ser, falo sobre coisas daqui que são impressionantes, mas muito bem toleradas. Exemplo: atendimento. Não é péssimo, em todos os lugares? Restaurantes, bares, hospitais?
Pois o que mais me incomoda é essa dificuldade ao se responder 'bom dia'. Para chegar ao trabalho hoje, cumprimentei o motorista do ônibus, os porteiros, duas seguranças. Apenas uma faxineira que limpava a redação me respondeu. Não é intrigante?
Essa falta de costume de se dar bom dia é tão latente que, três meses após me mudar para Brasília, em 2001, voltei a Alfenas (MG), onde morava. Ganhei um bom dia de uma senhora que voltava da feira. Ao responder, parei no meio da rua e constatei: há três meses não escuto um bom dia. Que saco!
Então, vamos lá: bom dia, gente?
uahuaHAuHAUAH
ResponderEliminarMorillón, é isso mesmo. Sabe o que eu faço qdo não respondem? Insisto. Digo bom dia novamente, num tom ainda mais amistoso. costuma funcionar.
agora situação engraçada fui eu, há uns 15 anos, chegando num sábado de manhã na banca. Entrei e dei bom dia ao jornaleiro. Um senhor, velhinho, que folheava uma revista virou-se pra mim e perguntou: - O que foi que você disse, meu filho?
Eu, assutado, respondi: - Bom dia?
Ele me estendeu a mão e disse: - Bate aqui! Faz anos que não vejo um garoto dando bom dia a alguém! Você tá de parabéns!
Não sei se sempre dei bom dia e cumprimentei as pessoas, mas depois dessa situação jamais deixei de cumprimentar todo mundo. E cada vez que encontrava o velhinho lá pelas redondezas ele me saudava alegremente!
engraçado como fazemos diferença na vida dos outros com tão pouco, né?
Morillón,
ResponderEliminareu concordo com tudo o que vc disse... então: bom diaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!
Eu chego no trabalho dando bom dia pra todo mundo e onde chego faço questão de dar bom dia, pq sinto falta tb de receber.
Acho q as pessoas se acostumaram muito com a frieza dos meiso eletrônicos e acabaram traduzindo isso pra vida real. froids!
Morillon, em Brasília é assim, ninguém responde Bom dia, os vizinhos não se conhecem... haha.
ResponderEliminarMuito bom o texto!
Bom dia, Morillo!!!
ResponderEliminarConfesso que nem sempre falo bom dia, mas quando falo, raramente alguém responde. Isso é Brasília!
Beijo!!