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Não fiz/deixei de fazer em 2010

Várias coisas, claro. Minha meta principal, na passagem do ano passado para este era uma meta guarda-chuva: tornar-me uma pessoa mais organizada. Óbvio que não havia nenhum desejo de me tornar uma pessoa com TOC de arrumação, mas melhorar nesse quesito. Adivinha o que aconteceu? Bom, a resposta está no título deste post.

No instante em que escrevo este texto, meu e-mail do Gmail está ocupado em 94%, e tenho 5.894 e-mails não lidos. O da EBC e o da Rádio Justiça estão estourados, ambos. Comprei uma agenda no começo do ano e até a usei... Por uns três meses, vá lá. Uma estagiária que trabalhou conosco dizia que os desorganizados sofrem demais, e é verdade, afinal nunca sei onde está nada e encontrar qualquer coisa é de uma dificuldade absurda.

Uma meta que me impus era a de preparar uma agenda telefônica de papel, para anotar meus contatos. Parece antiquado, mas é bem importante para qualquer jornalista. E ainda que se fale em agenda virtual e etc, a de papel é insubstituível, afinal, está à mão ainda que o local em que você esteja não tenha internet. Pra falar a verdade, até consegui executar parcialmente esse plano. Mas nem me pergunte da pilha de papéis que venho acumulando desde o início do ano, com contatos aleatórios e a promessa de que, no fim de semana, vou parar e passar tudo a limpo.

Sou bom demais em descumprir os compromissos que faço comigo mesmo. Esse blog, por exemplo, teve parcas atualizações em 2010. Ok, foram 28 em 2010, mais do que as 15 de 2009. E atualizei em oito meses do ano, ao contrário do ano passado, em que criei o blog em outubro e em outubro ele ficou. Eu queria ser mais dedicado aqui, e muito mais dedicado ao Drops Culturais. Fiz uma tentativa de retomada, pois aquele blog me proporciona um prazer indescritível. Claro, sweet dreams achar que com essa rotina pesada eu ia poder escrever todo dia...

Deixei de beber coca-cola feito um maluco em 2010, e isso é bom. Engordei muito no ano e já emagreci uns bons tantos, ou seja, deixei de comer porcaria o tempo todo, o que é legal, mas é uma merda (Vinícius disse isso sobre os EUA, quando foi ser embaixador ou diplomata lá – arrematando que o Brasil é uma merda, mas é legal, rsrsrsrs).

Agora: fazer exercícios físicos, como voltar a nadar, e fazer teatro, são planos que viajam comigo há dois e seis reveillóns, respectivamente. Momentos da vida, eu sei que há períodos em que é possível fazer o que quer e outros em que você deve batalhar para conseguir, ali adiante, fazer o que quer.

Pelo menos, cerveja não faltou.

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