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O "nosso general" é... Cristo?

O contrabaixo começa um dedilhado e o coração parece compassar igual. Entram guitarra, teclado, bateria de leve. E a voz: "pelo Senhor marchamos sim. O seu exército poderoso é. Sua glória será vista em toda a Terra"... A indiferença dos indiferentes, a essa altura, já se desfez: virou incômodo ou pura emoção. E segue: "vamos cantar o canto da vitória: GLÓRIA A DEUS!" - esse "Glória a Deus!" solto feito um grito de guerra. E a melodia descamba pra algo que enche o peito, e você se sente verdadeiramente parte de uma comunidade. Parece ligado à mesma frequência dos demais, os que dividem o salão contigo. "Vencemos a batalha! Toda arma contra nós perecerá!" (num arranjo vocal, o que faz a segunda voz solta um "pereceráááá", num estilo meio hard rock, parece chegar ao âmago do ser). "O nosso general é Cristo! Seguimos os seus passos! Nenhum inimigo nos resistirá!", entoa forte o refrão. E a essa altura, não há no salão quem não est
Mensagens recentes

Coronavírus e as novas configurações do trabalho

Eu não pretendia atualizar este blog nunca mais. Estava disposto a mantê-lo como registro para, de vez em quando, dar umas risadas com textos que escrevi um dia e que, hoje, não fazem mais o menor sentido - nada melhor que perceber seu processo de amadurecimento e suas revoluções pessoais consultando antigos escritos. Mas são 03h45, é uma madrugada insône de sábado pra domingo, acabo de ler todos os textos que uma colega muito querida e de longa data, a Adriana Bernardes, produziu para o seu recém-criado Reboar . Uma espécie de diário, delicioso, da nova rotina que criou, a partir do home office compulsório devido à pandemia. E aí, deu vontade de escrever também (obrigado por isso, Dri!) e me lembrei de ter este espaço para, exatamente, dar vazão às divagações insônes. Tenho dois trabalhos hoje. Na TV Brasil, apresento um programa de cultura, cuja nova temporada estrearia na semana em que a possibilidade de home office foi dada aos que tem doenças crônicas - meu caso, um asmático desde

Justificando condutas...

Resumão prévio: esta é a resposta à censura que sofri numa comunidade virtual do Facebook e à expulsão de colegas da mesma. Nem vou comentar mais nada: tire suas próprias conclusões... Nota de esclarecimento Diante dos recentes fatos ocorridos no grupo privado do Facebook intitulado “Jornalistas de Brasília”, nós, do conselho de administradores, esclarecemos que: 1)    Com base nas regras de conduta estabelecidas para esse espaço virtual, a postagem do membro Morillo Carvalho foi removida, nesta segunda-feira (2), em razão da grande quantidade de comentários desrespeitosos e de linguagem inapropriada, incluindo uma foto de caráter ofensivo. A administração – responsável por zelar pelo cumprimento das normas e pela manutenção de um ambiente de debate salutar, construtivo e respeitoso – avaliou e considerou que não seria adequado manter e permitir a continuidade de uma discussão que se distanciou da finalidade do grupo. 2)    Em resposta à postagem da integrante Maria Carolina –

Revisão de planos / Resoluções 2012

Há exatamente um ano e 10 dias foi a última vez em que apareci por aqui. Até passei algumas vezes, ao longo de 2011, para dar uma lida em alguma coisa, mas o ano foi tão complexo e intenso, em termos virtuais, que faltou espaço para escrever por aqui. Pois bem. Resolvi retomar hoje a minha lista de metas para o ano, em busca de saber a quantas andaram e o quão bem ou mal sucedido fui. Look it: - Comprar uma tesourinha pequena pra aparar os pêlos do nariz. SUCESSO. Foi a mais bem sucedida de todas as metas. Comprei a tesourinha logo no início de 2011, e ela segue em 2012 firme e forte, ao meu lado. - Apodrecer de tanto ganhar dinheiro. HA HA HA HA. Até parece... Mas não tô podendo reclamar também. Não foi um ano de apertos ou dificuldades financeiras, graças a Deus. - Assistir aos filmes que comprei com afinco, nos últimos dois anos, e que não assisti porque meu DVD esteve quebrado em 2010 - tipo... burro, né? - e já que agora eu comprei outro aparelho. FRACASSO. Todos

Não fiz/deixei de fazer em 2010

Várias coisas, claro. Minha meta principal, na passagem do ano passado para este era uma meta guarda-chuva: tornar-me uma pessoa mais organizada. Óbvio que não havia nenhum desejo de me tornar uma pessoa com TOC de arrumação, mas melhorar nesse quesito. Adivinha o que aconteceu? Bom, a resposta está no título deste post. No instante em que escrevo este texto, meu e-mail do Gmail está ocupado em 94%, e tenho 5.894 e-mails não lidos. O da EBC e o da Rádio Justiça estão estourados, ambos. Comprei uma agenda no começo do ano e até a usei... Por uns três meses, vá lá. Uma estagiária que trabalhou conosco dizia que os desorganizados sofrem demais, e é verdade, afinal nunca sei onde está nada e encontrar qualquer coisa é de uma dificuldade absurda. Uma meta que me impus era a de preparar uma agenda telefônica de papel, para anotar meus contatos. Parece antiquado, mas é bem importante para qualquer jornalista. E ainda que se fale em agenda virtual e etc, a de papel é insubstituível, afinal,

Resoluções de ano novo

So good. Chega essa época do ano e, é inevitável, faço aquele balanço do ano. Tenho a sorte de, desde 1995, só ter saldos positivos nessas avaliações. A propósito, aquele ano foi o de mudanças drásticas e terríveis na minha vida: perdi a minha avó, que me criava até então. O Santos perdeu o campeonato brasileiro e eu me mudei de Santos, uma cidade que é mega legal, para Alfenas (MG), que é bem legal, mas eu não tinha nenhum motivo pra crer nisso à época. E este? Pra fazer um balanço melhor, eu teria que reler cada e-mail da lista dos meus amigos da Saudosa Ordinária - uma trupe de seis pessoas que só se comportam/fazem/falam/pensam/escrevem merda. É que esses amigos, fora a Pri, são de minha convivência virtual quase diária. Com eles, compartilho os principais fatos, tudo enfim. É bom. Mas eu não vou fazer isso não. Se eu puder resumir esse ano a uma palavra, ela é: trabalho. Fiz um cálculo rápido, que me trouxe conclusões terríveis. Olha só: O ano tem 365 dias, sendo que 104 deles, em

Bienal, em uma imagem

Bienal 2010: há sempre um copo de mar para navegar. Eu estive lá e vi isso. Incrível.