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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2010

Livros putos

[leia ouvindo: Mensagem de Amor , do Paralamas] Tenho lido muita putaria ultimamente, sabe? Fui fazer um balanço de minha vida leitora, e cheguei à conclusão que o tema tem sido recorrente entre as minhas preferências literárias. Ok, não é à toa. Busco inspiração para escrever um livro, porque se eu for escrever alguma coisa que preste, tem que ser sobre putaria. E resolvi listar pra vocês algumas indicações dos meus livros putos. Ah, você sabia que puto/putão, no Rio Grande do Sul, é gay enrustido? Aprendi com a Roniara . Puto, no sul de Minas - você sabia que eu morei seis anos em Alfenas , terra do Rogério Flausino e do Wagner Tiso , verdadeira metrópole? - significa dinheiro. "Tô sem um puto no bolso" é o mesmo que estar completamente sem dinheiro, ou "liso", aqui no DF. Ok, esse parágrafo não tem nada a ver com meus livros putos, só abri esse aposto porque adoro fazer essas comparações de palavras conforme as regiões do país. Ou países, já que o Rio Grand

A inacreditável saga dos sapatos

Sapatos: quem precisa deles? Ok, mulheres, eu sei que vocês os amam. Aliás, passar diante de uma sapataria com a minha mulher é sempre um suplício. Para ela e todas as outras, uma vitrine cheia de sapatos significa um extenuante exercício de rankeamento, tipo "top 50", do mais bonito (coincidentemente, é sempre o mais caro) ao terror e pânico dos pés. O fato é que homem tá o tempo todo cagando pra sapato. Se tem dois pares, beleza, pra quê mais? Eu? Eu só ando de sapatênis. Porque né, não vou trabalhar de tênis (situação ideal), mas não vou foder o meu pé todo dia com sapatos (o mais adequado). Isso porque Deus me ama e me deu dois empregos em que não sou obrigado a usar terno todo dia. Nem camisa e calça social. Mas ontem... Ontem foi um dia surreal. Ontem eu saí do trabalho 1 às 13h20, fui almoçar em casa. Entraria no trabalho 2 às 15h, e partiria para uma audiência pública no Tribunal Superior Eleitoral. Portanto, de terno. Um dos sapatos do meu único velho par, no momen

Ensolarará / alumiará

Quem conhece o meu iPod mental, sabe que ele é podre (portanto, ordinário como o Saudosa Ordinária , do qual faço parte). De Sara Jane a Valesca Popozuda, não há o que passe incólume. Adoro quando estou com raridades ordinárias na cabeça, como "o meu jeito de ser era você, era te amar, não era sofrer", hit do SPC em, sei lá, 1996. É uma forma de afixar um pouco da minha mente perversa na cabeça dos amigos. Certo dia, recebo uma mensagem, tipo, às 01h37. Era a Bela001 , reclamando que "o pinto!" (sim, o do meu pai, que fugiu com a galinha da vizinha e que eu já procurei dia e noite) não a deixava dormir. Sem trocadalhos dos carilhos, ela não pegava no sono porque a música do Raça Pura - essa eu lembro, estreante em dezembro de 1998 - não saía de sua memória. Mas ocorre que eu tenho um lado meio pimba. Sim, eu disse há alguns dias aqui que eu não sou pimba, disse que odeio pimbas, mas parte do Morillo é pimba - não seria por demais pretencioso me chamar de intelectual

Pó pará com PO

Retomei esse blog no "dia do Fico", do Paulo Octávio, ou PO como é conhecido aqui no quadradinho. Hoje, ele renuncia. Neste momento sublime, a letra de uma canção acalenta minh'alma. Lá vai: Pó pará com PO Pó pará com PO aê Estraga tua vida Não faz isso não Tua juventude vai pro beleléu Tem outra saída para diversão Eu quero mais, eu quero mais Meu lugar é o céu Mais aqui: http://migre.me/l3nV

Paixão por cultura

Então. No começo do carnaval, na véspera da partida para São Luís, peguei o livro do Sérgio Maggio, Conversas de Cafetinas, para ler. Sensacionante, como dizem os Ordinários. Em um dos capítulos do livro, está o texto integral de O Cabaré das Donzelas Inocentes, peça também de autoria do Maggio, que fez breve temporada há pouco tempo aqui em Brasília. O título da peça é o nome de um dos bordéis visitados pelo autor para compor o livro-reportagem, e os nomes das personagens (trata-se de um diálogo entre cafetinas) são os nomes das cafetinas que ele entrevistou. Melhor, aos nomes fictícios que ele deu às meninas, exceto Saiana e Cabeluda, que autorizaram o uso dos apelidos que as tornaram famosas. O fato é que o livro é apaixonante. E eu adoro o Maggio. Fiz oficina de crítica teatral com ele, no Cena Contemporânea 2008, e desde então minha admiração só cresce por ele. Bom. Na sequência, peguei pra ler o "Uma paixão por cultura", do Carlos Eduardo Palleta Gomes. Isso foi sexta

Pimbas

Sou ordinário, logo não sou pimba. Até porque... Detesto pimbas e suas pimbarias. E tô escrevendo isso porque adoro falar mal de pimbas. E porque há muito tempo, em outro blog, escrevi um pouco sobre pimbas. E hoje, ao entrar no Overmundo, deparo-me com o destaque: Curiosidades de Brasília: filmes pimbas . Sensacional, o texto - me lembrei do livro Clube do Filme, sobre o qual o amigo Alex Rodrigues resenhou em seu inteligente blog (portanto, não pimba) Semi-fosco, míope e resiliense / e que eu li depois e achei sensacionante. E lembrei do meu texto, de que já falei, mas que agora mando o link, porque tornar a lê-lo me fez viajar e queria compartilhar com você: escrevi sobre The pimbas e os taxistas de Salvador . E você, o que pensa sobre os pimbas?

Gominhos

Neste carnaval, virou sensação entre as mulheres cultivarem aqueles gominhos na barriga - tipo tanquinhos -, trabalhados na academia para expor o quanto sofreram pra chegarem gostosas no carnaval. Mulherada, vamos deixar para as laranjas e tangerinas os gominhos, ok? Na barriga de vocês, ficam feios. Paola Oliveira , você é uma das mais gataças do broadcast tupiniquim. Portanto, não precisa deles. Gracyanne Barbosa , sem comentários para o seu halterofilismo. Neste rol, ainda que o problema não sejam gominhos, quero parabenizar a Viviane Araújo , que cagou no próprio rosto ao aplicar botox. Especialmente se o seu objetivo for ficar como Jocelyn Wildenstein daqui a uns tempos. Felicidades!

Dia do Fico

- Fico puto com esses merdas. - Fico puto com a renúncia da renúncia. - Fico puto com o "Eu fico" de Paulo Octávio, agindo como se fosse Dom Pedro I - "se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico". Música para este momento: Eu Fico

Bem feito!

É tudo o que posso dizer a todos os que elegeram o Arruda, Paulo Octávio e cia. Nessas horas, dá o maior orgulho de só votar em loosers das urnas. O mentiroso e célebre "juro pela minha família", aos prantos, no púlpito do Senado, demonstrava quem é. Não acreditou, se fodeu. E pra reforçar o que estou dizendo, uma pequena lista dos meus candidatos em 2006, seguida de outra, com quem ganhou: Votei: - Distrital: Francisco do Gás (PSol) - Federal: Maninha (PSol) - Governadora: Arlete Sampaio (PT) - Senador: Agnelo Queirós (então no PCdoB) - Presidente: Heloísa Helena (PSol), no 1º turno, e Lula (PT), no 2º Ganharam: - Distritais: A corja . - Federais: Filipelli (PMDB), Alberto Fraga (PFL, agora Dem), Magela (PT), Augusto Carvalho (PPS), Jofran Frejat (PTB), Rodovalho (PFL, agora Dem), Laerte Bessa (PMDB) e Rollemberg (PSB) - Governador: Arruda - Senador: Roriz (PMDB), que renunciou e deu lugar a Gim Argello (PMDB) - Presidente: Lula (PT) E você, se lembra dos seus candidatos?

Carnaval é Nacional!

Terceiro ano consecutivo de cobertura de carnaval. E como Carnaval é Nacional e "nacional" pressupõe "todo o Brasil" e não "Ceilambódromo", pela primeira vez saí desta Brasólia no período e fui cobrir o carnaval de São Luís (MA). Confesso: minhas expectativas eram nulas, sequer sabia o que encontraria por lá. E me sai, daqueles becos e ruas apertadas do centro da capital, um gigante cultural chamado carnaval de rua, cheio de suingue, samba, ritmo bem cadenciado por batuques de influência afro direta, misturado a marchinhas, frevo, irreverência e muitas, muitas brincadeiras. Sério que, depois desses dias por lá, nem quero saber de Recife. Porque lá é carnaval de rua, mas você consegue andar. E brincar. Saiba mais, acompanhando a minha cobertura. Não está na ordem, releve: Centro de São Luís volta receber o carnaval de rua depois de sete anos de proibição Blocos tradicionais dominam carnaval na capital maranhense Ladrões de Brasília invadem ruas de São Luís

Tarde Sonolenta

Lembra do post "Emprego Novo"? Pois é. A partir dali, o nome deste blog perdeu todo o sentido, já que tudo o que tenho sentido é um sono descomunal. Nem a minha famosa 'insônia de sábado' eu tenho mais. O que significaria não ver mais o Altas Horas (que eu adoro), mas não é verdade, porque taí o Multishow pra tascar a reprise do melhor programa de TV aberta bem no mesmo horário de um dos piores, o Domingão do Faustão. Mas foda-se. Se eu tiver tempo, paciência, e muito saco, recupero algumas das divertidas histórias desde o post "Círio de Nazinha" pra cá. Troquei as madrugas insônes por tardes muuito sonolentas. Tardes como a de hoje, em que faz 19 graus na capital, mas que a sensação térmica é de 50 - os fracos ventos sopram o calor baforento da cidade - e depois de um expediente inteiro de trabalho, almoço mal comido e mais sete horas de labor adiante, só me fazem querer arrego e sentir saudades do tempo em que a insônia era um problema. Tô voltando, se